sábado, 27 de fevereiro de 2010

27 de Janeiro

"Para a frente, aconteça o que acontecer! Bem agarrado ao braço do Senhor, considera que Deus não perde batalhas. Se te afastas d'Ele por qualquer motivo, reage com a humildade de começar e recomeçar; de fazer de filho pródigo todos os dias, até mesmo repetidas vezes nas vinte e quatro horas do dia; de acertar o coração contrito na Confissão, verdadeiro milagre do Amor de Deus. Neste sacramento maravilhoso, o Senhor limpa a tua alma e te inunda de alegria e de força, para não desfaleceres no combate e para retornares sem cansaço a Deus, mesmo quando te pareça que tudo está às escuras. Além disso, a Mãe de Deus, que é também Mãe nossa, te protege com a sua solicitude maternal e te firma nos teus passos."

Amigos de Deus, 214
Josemaria Escrivá

26 de Janeiro

"Toda a forma de vida é uma manifestação de Deus e está sob os nossos cuidados. Proteja o que é seu - sua fauna sua flora. As plantas e os animais embelezam a terra. São úteis ao homem e representam a riqueza da Pátria. Nunca se deve mutilar, destruir ou deixar que destruam estes bens. Vamos amar nossos animais domésticos. Vamos dar aos selvagens a paz que eles têm direito. Permitamos que enfeitem nossas florestas. Vamos amar os pássaros puros e belos, cantando nas ramagens, voando alegres no espaço ilimitado, como verdadeiros símbolos de liberdade!"

Francisco de Assis

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

25 de Fevereiro


Rezar bem é aprender a confiar em Deus.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

24 de Fevereiro

O PEIXE E O MAR (Nós e Deus)

"Uma vez pediram a um peixe para falar do mar.

- Dizem que é muito grande o mar - respondeu o peixe - Dizem que sem ele morreríamos. Não sou o peixe mais indicado para falar do mar. Eu, do mar, o que conheço bem são só estes dez metros à superfície. É só deles que vos posso falar. [...] No meu cardume não se fala do mar. Fala-se das algas, das rochas, das marés, dos peixes grandes e perigosos, dos pequenos e saborosos e de que temperatura fará amanhã. O meu cardume é assim: eles vão e eu vou atrás deles.

- Mas tu, que és peixe, nunca sentiste o mar?

- Creio que o sinto, às vezes, ao passar-me pelas guelras. Uma vezes sinto-o, outras não. Às vezes sinto-o quando não me distraio com outras coisas. Fecho os olhos e fico a sentir o mar. Isto tudo de noite, claro, para que os outros não vejam. Diriam que sou louco por dar tempo ao mar.

- Conheces o mar, portanto. Podes falar-nos do mar?

- Sei que é grande e profundo, mas não vos quero enganar. [...] Eu nunca desci muito fundo. Bem, talvez uma ou duas vezes... Um dia as ondas eram tão fortes que eu tive de me deixar levar muito fundo, para não morrer. Nunca lá tinha estado e nunca esquecerei que lá estive. [...]

- Foi mau, quando desceste? Porque voltaste à superfície?

- Não foi mau, foi muito bom. Havia muita paz, muito silêncio. Era como se fosse lá a minha casa, como se ale eu estivesse inteiro.

- Porque não voltaste lá ao fundo? Por preguiça?

- Às vezes acho que é preguiça, outras vezes acho que é medo.

- Medo? Mas tu não disseste que era bom? Medo de quê?

- Medo do desconhecido, medo de me perder. Aqui à superfície já estou habituado. Adquiri um certo estatuto para mim mesmo. Controlo as coisas ou, pelo menos, tenha a sensação de as controlar. Lá em baixo não sei bem o que me pode acontecer. Estou nas mãos do mar.

- Tiveste medo, quando chegaste ao fundo do mar?

- Não tive medo algum. Era tudo muito simples... E no entanto agora tenho medo... Mas eu não cheguei ao fundo do mar! Apenas estive menos à superfície.

- E que dizem os outros que lá estiveram?

- Dizem coisas que eu não entendo. Dizem que é preciso ir para perceber. E dizem que nada há mais importante na vida de um peixe.

- E explicaram como se vai?

- Aí é que está. Explicam que não se chega lá por esforço, que só podemos fazer esforço em deixar-nos ir. Que é só o mar que nos leva ao mar.

Então veio uma corrente mais forte que o fazia descer. O peixe tentou lutar contra ela com quantas forças tinha, à medida que via distanciarem-se as coisas da superfície. Talvez para sempre... Mas depois fechou os olhos, confiou e já sem medo deixou-se ir."

Nuno Tovar Lemos, in "O Príncipe e a Lavadeira"

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

23 de Fevereiro

Há duas maneiras de fazer um burro andar na direcção correcta: incentivando-o com uma cenoura, ou batendo-lhe com um pau. Só assim é que o burro vai para onde queremos, sempre que queremos.

Também nós, humanos, temos a nossa cenoura e a nossa paulada que nos fazem seguir o caminho certo. A cenoura é a promessa do Céu, que começa já aqui. A paulada é o medo do Inferno, sempre ameaçador.

A nossa fé deve-se orientar para o Céu. É claro que devemos ter presente a realidade do Inferno, para não nos desleixarmos no caminho. Mas é no Céu que devemos pôr os olhos. Triste do burro que anda só pela paulada, e que tal é o medo que nem sequer repara nas maravilhas que lhe são postas diante dos olhos...

O grande desafio está em lutar pelo Céu (certamente renunciando ao Inferno), e experimentar aqui, já, hoje, um bocadinho daquilo que um dia será a nossa felicidade no Céu, junto do Pai. Vamos! Não há tempo a perder!

22 de Fevereiro

Antes, pensava que o Júlio de Matos era um "hospital para malucos"! Agora, sei que é um lugar onde Jesus me espera. Ele mesmo o disse. Sempre que alguém for visitar um preso, cuidar de um doente, dar um copo de água a quem tem sede,..., "foi a Mim que o fizestes". Não é verdade que quando damos o nosso tempo a pessoas com doenças profundas, damos pouco e recebemos muito! Deus paga sempre deixando-nos endividados de generosidade.

Amo-te, Senhor!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

21 de Fevereiro

Querido Pai,
Sei que olhas pela boa gente da Madeira.
Peço-te que recebas os mortos na tua infinita misericórdia.
Peço-te esperança para os que lá ficaram, ânimo, e confiança em ti.
Que saibam encontrar sentido na dor.
Que a vida vença a morte, como sempre, desde que te deste por nós.
Peço-te pelas madeirenses e pelos madeirenses.
O consolo no amor de Cristo.
Amen.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

20 de Janeiro

Casamento e Fusão Moral

"Na vida conjugal, o casal só deve formar de certo modo uma única pessoa moral, animada e governada pelo gosto da mulher e pela inteligência do homem. Se as mulheres mostram mais liberdade e fineza no sentimento, em compensação os homens parecem mais ricos no discernimento que a experiência dá. Acrescentemos que quanto mais um carácter é sublime, mais ele tende a fazer todos os seus esforços para o contentamento do ser amado, e é característico de uma bela alma responder a isso com complacência. Sob essa relação, toda a pretensão à superioridade seria, portanto, inepta e reveladora de um gosto grosseiro ou de uma união mal sucedida. Tudo se perde quando se disputa o comando. Pois uma vez que a união repousa na inclinação, ela é meio rompida assim que o dever começa a se fazer entender. Um tom duro e impiedoso é um dos mais detestáveis nas mulheres, um dos mais vis e desprezíveis nos homens. O sábio comando da natureza quer, além disso, que toda essa delicadeza, toda essa ternura de sentimento só tenha plena força no começo, em seguida a vida em comum e os afazeres domésticos vêm enfraquecê-la, pouco a pouco, e transformá-la em amizade familiar. A grande arte, enfim, consiste em salvaguardar do primeiro sentimento alguns vestígios, de modo que a indiferença e a saciedade não tirem todo o prazer que por si só justificava essa união."

'Observações sobre o Sentimento do Belo e do Sublime'

Emmanuel Kant

19 de Fevereiro

NÃO CHORES MAIS SE ME AMAS

Se conheceis o mistério imenso
do Céu, onde agora vivo,
não chorarias se me amas...

Já estou no encanto de Deus,
da Sua Beleza sem fim

Lembra-te dos bons momentos
que vivemos juntos, e verás
que a saudade é também presença.

Quando estiveres triste, infeliz, chama-me!
Eu virei ajudar-te e consolar-te, e verás
como é bom ter um amigo do outro lado.

E quando chegar também a tua vez,
não chorem os que fiquem,
porque não será um Adeus,
mas simplesmente um até à vista!
E eu estarei lá para te receber.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

18 de Fevereiro


Na Igreja Cristã celebra-se, na Quarta-feira a seguir ao Carnaval, a Quarta-feira de Cinzas, que dá início ao tempo de Quaresma. A Quaresma são quarenta dias (quarenta e sete, na verdade, mas os Domingos não são contados) até à Páscoa. Este tempo de Quaresma é identificado, no Evangelho, pela ida de Jesus até ao deserto, onde é tentado. E é neste deserto que Jesus deixa de ser apenas "Jesus, o filho de José e Maria", e passa a ser Jesus, o Messias, o Enviado a salvar a Humanidade.

O deserto representa o local de solidão onde eu me encontro comigo própria. Longe do Mundo e das suas solicitações, longe das coisas de que me alimento todos os dias, o deserto é um local onde eu percebo que também eu preciso de jejuar e que também eu tenho uma fome mais funda que as coisas todas de que me alimento todos os dias não podem saciar. O deserto é ainda um local onde o ruído que me rodeia cessa e eu me ouço apenas a mim, à minha respiração, aos meus passos, a caminhar sozinha sem um caminho previamente traçado. E apesar da dor que esta solidão traz, porque me priva de tudo aquilo que até aí absorvi como se a minha vida dependesse disso, a verdadeira liberdade reside aqui, porque só aqui me encontro comigo própria e, face às minhas limitações, percebo quem realmente sou e o que sou chamada a ser. Se no Mundo eu me fundo com todas as solicitações que me aparecem e de tanto correr já nem sei onde acabo eu e onde começa o Mundo, no deserto a solidão faz-me tomar forma porque me mostra os meus limites.

Creio que não é preciso muito para encontrar o deserto dentro de mim... basta parar. Hoje volto ao nome deste blog e digo "Pára e pensa. Pára e reza. Pára e medita.". Mas pára. Esta Quaresma pára todos os dias meia hora e fica só contigo e com Deus. Percebe-te. Caminha no silêncio e conversa com o que aparecer, mesmo que seja tentação. Jesus não foge das tentações mas conversa com elas, pondo-as no seu lugar. Também eu só posso avançar para mais perto do que Deus me chama a ser se conversar comigo própria, com os meus desejos e apetites, e só nessa conversa repetida, todos os dias, eu vou começar a conseguir discernir o que é tentação do que é vontade de Deus e só aí saberei por onde ir.

Que esta Quaresma seja tempo de caminho na solidão que nos liberta e de encontro com a vontade mais funda de cada um de nós.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

17 de Fevereiro, Quarta-feira de cinzas


"E como seus colaboradores, exortamo-vos a não receber em vão a graça de Deus. Pois Ele diz:
No tempo favorável ouvi-te e, no dia da salvação, vim em teu auxílio. É este o tempo favorável, é este o dia da salvação. " (2 Cor 6, 2)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

16 de Janeiro

Uma das coisas que acredito que desarme e que "derreta" alguém, é quando lhe preparamos uma surpresa. E quando rezamos por ela, pedimos a graça do senhor sobre ela. Não é tão encantador?!

Que admirável aqueles que pedem a Deus pelos outros, incluindo os inimigos.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

15 de Fevereiro

- Olhe, faxavôr, como é que se chega de Lisboa para Óbidos?
- É pela A8!
- Ah, muito obrigado! E já agora, como se chega a Jesus?
- Ah, isso é por Maria!

MRB

O PPP feito também pelos seus leitores (I)

Boa noite a todos!
Tive a ver o vosso blog.
Achei bastante interessante e resolvi comentar.
Vou-vos contar uma história, que tocou-me brutalmente e por isso gostaria de compartilhar convosco!
Então foi assim…
Estava eu a assistir uma reportagem sobre a tragédia no Haiti.
Durante, passavam varias filmagens, numa delas estava um criança de 2 anos, não mais que isso, a ser socorrida por 2 voluntários. Ao ver o pai que estava mesmo ao seu lado com muitos ferimentos e com muita coisa em cima diz:
- Papa why? Papa why?
Isso tocou-me de um a tal maneira que comecei a chorar, tocou-me … como que se estivesse ali mesmo ao pé dele. Ele era tão pequeno e frágil, e já a passar por tudo aquilo, ver o pai a sofrer.
Entretanto, comentei isso com algumas pessoas e elas por saberem que sou crente perguntaram-me.
- E então onde está Deus nisso tudo?
Eu fiquei a pensar no que responder, e não consegui dar uma resposta.
Mais tarde fiquei ainda a pensar no assunto, pois aquela imagem não saia-me da cabeça. Os olhos daquela criança estavam ai a minha frente, e foi ai eu percebi que Deus estava lá com ele, Deus estava nele, naquele sofrimento e tristeza, e foi através disso tudo e dele que Deus tocou-me.
Como têm ai explicito no blog, Deus está através dos voluntários, dos que mandam alimento, vestuário, Deus está nos que viram a tragédia da Raiz e sobreviveram, é foi uma das forma de tocar-nos e dizer-nos "NÃO DESISTAM DE ACREDITAR”.

Parabéns pelo blog gostei bastante, continuem.
ASS: Arlita Daio VTC

domingo, 14 de fevereiro de 2010

14 de Fevereiro


Quando sabemos viver a Missa para além daquela hora de Domingo, fazemos da nossa vida uma missão.

13 de Fevereiro

"Vi claramente que todas as coisas que se corrompem são boas: não se poderiam corromper se fossem sumamente boas, nem se poderiam corromper se não fossem boas. Com efeito, se fossem absolutamente boas, seriam incorruptíveis, e se não tivessem nenhum bem, nada haveria nelas que se corrompesse. De facto, a corrupção é nociva, e se não diminuísse o bem, não seria nociva. Portanto, ou a corrupção nada prejudica - o que não é aceitável - ou todas as coisas que se corrompem são privadas de algum bem. Isto não admite dúvida. Se, porém, fossem privadas de todo o bem, deixariam inteiramente de existir. Se existissem e já não pudessem ser alteradas, seriam melhores porque permaneciam incorruptíveis. Que maior monstruosidade do que afirmar que as coisas se tornariam melhores com perder todo o bem?

Por isso, se são privadas de todo o bem, deixarão totalmente de existir. Logo, enquanto existem são boas. Assim sendo, todas as coisas que existem são boas e aquele mal que eu procurava não é uma substância, pois se fosse substância seria um bem. Na verdade, ou seria substância incorruptível, e então era certamente um grande bem, ou seria substância corruptível, e nesse caso, se não fosse boa, não se poderia corromper."

'Confissões'
Santo Agostinho

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

México... hacia un Estado laico

-¿Qué no estoy aquí que soy tu madre?
(Virgen de Guadalupe a San Juan Diego)

Los últimos días, en mi país se ha estado discutiendo el sentido de la nueva reforma para entrar en un Estado laico, no respetar el deber moral de todas las religiones para dar opiniones acerca de lo que está bien o mal en diferentes asuntos.

En el fondo lo que intentan los legisladores es aislar a la Iglesia en México y no darle espacio para que hable acerca del matrimonio entre homosexuales y el aborto. La Iglesia debe coexistir con el Estado conservando su propia identidad, su libertad organizativa y su independencia. Es cierto que esa coexistencia con el Estado laico y esa presencia pública independiente no puede implicar una especie de interferencia con las instituciones estatales, sin embargo los mexicanos hemos sabido vivir siempre como católicos y nos honramos mucho de serlo.

La Virgen de Guadalupe debe interceder por nosotros para que no ocurra lo que ya pasó hace casi 100 años: un ataque frontal del gobierno masón a los católicos, donde lucharon muchas personas, entre ellos mi abuelo. Fue la llamada guerra cristera, donde miles de cristianos normales y del pueblo, en defensa de su fe, murieron con el grito de ¡Viva Cristo Rey!

Hoy, los mexicanos seguimos unidos dando el mismo grito. A ustedes, amigos, les pido mucho sus oraciones para que en México siga siendo un honor ser hijos de la Iglesia Católica, y que no interceda nunca el poder de unos cuantos por querer imponer su ideología anticlerical, lejos del mexicano.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

11 de Fevereiro

Pelo sonho é que vamos,
Comovidos e mudos.

Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
Pelo Sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
Com a mesma alegria,
ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

10 de Fevereiro

Rezar o terço é das coisas mais importantes para mim, que me aproxima mais de Deus e que alimenta a minha Fé e por isso: EU REZO O TERÇO!


9 de Fevereiro

Creio que a Caridade tudo alcança. Se não me engano, São Paulo assim se exprime numa passagem do Novo Testamento. A Caridade perdoa o próximo.

E quanto é importante perdoar os outros, não pagar na mesma moeda, mas "afogar o mal com o bem"? Jesus deu-nos o exemplo e mais recentemente, o Papa João Paulo II, ao ser alvejado, perdoou o atirador.

Saibamos também perdoar aqueles que nos ofenderam, pois o Senhor dos Senhores, perdoou-nos e perdoa-nos. E por mais pequenos que sejamos, Ele ama-nos e continua a querer-nos por sermos seus Filhos.


PBP

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

8 de Fevereiro

"que chatice, nunca mais é sexta-feira... quando chegar o fim-de-semana é que vai ser! Quando chegarem as férias do Carnaval é que vou estar bem! Nunca mais chegam as férias da Páscoa... que autocarro tão demorado, nunca mais chego a casa... nunca mais chegam as férias grandes... como demora, o regresso às aulas! Quando chegar a faculdade é que vai ser!! A licenciatura nunca mais acaba... nunca mais chego ao mestrado! Quando começar a trabalhar é que vou ser feliz! Ah, vai ser tão bom quando fizer aquela viagem a África... Quando me casar, aí sim, vou ser feliz! Quando tiver filhos, vai ser tão bom! Quando os miúdos forem para a escola, aí sim, terei sossêgo! Quando me reformar, vou ser feliz..."

Para quê passar uma vida inteira a adiar a ideia da felicidade? Será que temos assim tanto medo de a viver hoje?

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

7 de Fevereiro

Mestre e Senhor Jesus, dai-me força para que, neste mundo por vezes tão contrário a Ti, nunca deixe de te servir e amar. E onde houver trevas, que levemos a Tua luz. Comprometer-me contigo é comprometer-me com a Verdade. É ser feliz amando o próximo, e a ti no próximo. Contigo, a prisão física é passageira, e nunca é prisão espiritual. Só Tu bastas.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

6 de Janeiro

"Deus, Infinito ser, nunca criado,
Sem princípio, nem fim, na Majestade
Que no trono da Eterna Divindade
Tens o Mundo num dedo dependurado:

Tu estavas em Ti, não foste nado,
O teu Ser era a tua Imensidade,
Tu tiveste por berço a Eternidade,
Tu, sem tempo, em Ti mesmo eras gerado!

Tu és um fogo que arde sem matéria,
Tu és perpétua luz, que não desmaia
Fulgindo, sem cessar, na sala etérea!

Tu és um mar de amor, que não tem praia,
Trovão assustador da esfera aérea,
Rei dum Reino Imortal, que não tem raia!..."

"Sonetos"
Francisco Joaquim Bingre (1772-1865)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

5 de febrero

"Penso al giorno..."

Queridísimos amigos del Blog! Hoy es un gran día para mí para entrar en esta comunidad, les quiero pedir una disculpa por no haber ingresado nada antes, pero soy muy despistado y se me olvidan muchas cosas como a Doris (de la película de Nemo, jaja)

Me encanta la idea de poder participar aquí, y hoy especialmente con un tema que traigo mucho en la cabeza y les quiero compartir. En mi país, México, tenemos mucho cariño por la Iglesia y por la figura del Papa, especialmente lo tuvimos por Juan Pablo II.

Tuve la oportunidad de verlo en persona 4 veces en sus visitas a México y desde su mirada me transmitía siempre el cariño profundo de un hombre por el mundo. Desde pequeño he intentado que esa mirada -la mirada misma de Cristo- quede impregnada en todos en mi comunidad.

Hace un año, Plácido Domingo -un tenor con muchísimo prestigio, como seguro lo sabrán- editó un álbum musical inspirado en las poesías de Juan Pablo II. Al escucharlo, parecía como si todas las letras tuvieran un sentido pleno para el plan que Dios nos ha puesto a cada uno de nosotros en nuestro tiempo.

La exigencia que tenemos nosotros de pensar en el día en el que todos nos unamos por Cristo y para Cristo nos debe llenar de sentido todos los días de nuestras vida.
"Penso al giorno che cosi pieno sara di stupore per la tua semplicità"

Est canción es el himno que nos debe acompañar siempre...
con simpleza, con sencillez cristiana

Su amigo mexicano...

(Aquí les dejo la canción para que la escuchen)


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

4 de Fevereiro

Hoje faz anos um amigo chegado. 20 anos, se não estou em erro. E enquanto caminhava esta manhã para aqui para partilhar algo acerca de Deus que tenha tocado a minha semana o aniversário dele surgiu-me vezes sem conta na cabeça... e no entretanto eu percebi porquê.

O Diogo é um rapaz que eu conheci quando eu tinha talvez dezanove anos e ele talvez dezasseis. Acho que o primeiro sítio de onde me lembro dele é do Conservatório de Música, das aulas de Formação Musical nas quais fomos colegas de turma - e no sétimo grau, de carteira -, mas o local onde mais memórias tenho dele é o CUMN. A nossa partilha foi crescendo e com ela a nossa amizade, e com o tempo tornámo-nos muito próximos.

Mas o tempo dá lugar a muita coisa, e com o passar dele descobrimos também que não somos minimamente parecidos, em nada. Nem em maneira de ser, nem em objectivos de vida, nem em maneira de ver e abordar o mundo. E, ambos o sabemos, o potencial de nos irritarmos um ao outro - potencial já por diversas vezes confirmado - é enorme. Se esta relação fosse apenas uma relação normal, no meio de tanta falta natural de capacidade de entendimento mútuo e tanta falha de comunicação já não seríamos amigos há muito tempo. E ambos já falámos sobre isto e sorrimos um para o outro com amizade... por sabermos que o que nos une é algo bem diferente. O que nos une é a vontade de olhar um para o outro com os olhos de Deus, vontade essa que nos faz tentarmos sempre e repetidamente irmos de encontro um ao outro na procura do que Deus vê em cada um de nós. E uma amizade que, sem Deus, se calhar não seria amizade, com Deus é uma experiência de encontros repetidos de duas pessoas que de todo não têm nada que mundanamente se encontre.

Olhando para todas as minhas amizades, esta é aquela em que tenho mais dificuldades e, retrospectivamente, aquela que tenha levado mais à oração. Paralelamente, é também aquela que me dá mais sentimento de paz e gratificação nos momentos em que eu e o Diogo nos entendemos. Se hoje de manhã caminhei para aqui para tentar falar um pouco de Deus a partir da minha experiência, a razão porque o Diogo foi o pensamento recorrente é porque não consigo lembrar-me de nenhum exemplo mais claro da acção de Deus na minha vida do que esta relação. E por isto tudo quero hoje dar graças: pelo Diogo e pela vida dele, e pela graça de ter na minha vida este amigo que me desafia e desinstala e me tem mostrado vezes sem conta que, com Deus, as coisas mais improváveis são possíveis.

RCC

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

3 de Fevereiro

Segunda-feira tive uma conversa com uma das contínuas lá da escola de quem gosto muito, a Dona Lena. Mas não foi como todas as outras conversas sobre os problemas do ginásio ou dos balneários (a sua função é limpá-los e meter as meninas na ordem).

Uma grande amiga minha e eu, estavámos a conversar com a Dona Lena e ela disse que se pudesse mudava de função dentro do colégio, para o bar ou o que fosse.

Nós ficámos mesmo surpreendidas porque não há ginásio, nem balneário, nem gritos, cantigas, choros ou ataques de riso sem a Dona Lena por trás a rir-se ou a zangar-se. A Dona Lena viu-nos a crescer, a desenvolvermo-nos como pessoas física e psicologicamente e ninguém toma conta daquele balneário como ela, claro.

Quando dissemos isto tudo à Dona Lena, foi tal a admiração que começou a chorar e percebeu a sua importância na nossa vida.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

2 de Fevereiro

"Quando olhas para o crucifixo, percebes o quanto Jesus te amou na altura. Quando olhas para a Hóstia Consagrada, percebes o quanto Jesus te ama agora."

Madre Teresa de Calcutá

(tradução livre a partir do site http://www.quotecatholic.com/ )


MRB

1 de Fevereiro

"Senhor, a quem iremos!? Só Tu tens Palavras de Vida Eterna."

Senhor, livrai-me da soberba, que me afasta de Ti, e nada me aproveita. Ajuda-me a ser simplesmente Teu. Ilumina-me, dai-me a Vossa Graça. Se as coisas forem do meu jeito, serão finitas. Em Vós me abandono e confio, porque tudo deste e dás a mim e aos outros meus irmãos.

Obrigado, Senhor, por tudo o que nos dás.


PBP