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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

26 de Dezembro

Hoje trago um conto de Natal inspirador. Vale a pena guardar 25 minutos para o ver, chamar a família, ou quem estiver perto, e nem sequer daremos pelo tempo passar. Esta é uma excelente versão Disney de 1983 do "Um conto de Natal" de Charles Dickens.




25 de Dezembro

Como pode Jesus nascer mais um pouco dentro de mim? Tenho tempo para Deus? Arranjo-lhe o melhor lugar da minha vida, ou continuo a sacudi-lo para a manjedoura?

23 de Dezembro

Dia 23 de Dezembro é um dia especial para mim porque celebro a vida de três maneiras diferentes: um irmão que faz anos; um jantar tradicional de amigos, que se repete todos os anos com os mesmos de sempre; um grande amigo e uma grande amiga que fazem anos de namoro (e que em breve se irão casar). Celebro a vida que começou, a vida que desfruto, e a vida do que há-de vir. Bendito dia 23 de Dezembro, que todos os anos é festa, uma bênção e uma alegria. Graças a Deus, tudo graças a Deus!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

10 de Novembro


O Homem do Saldanha morreu. Também conhecido por "o Senhor do Adeus", João dedicava o tempo a cumprimentar desconhecidos, com acenos e sorrisos. Era um verdadeiro ex libris da cidade de Lisboa, levando a alegria ao Restelo de dia e à praça do Saldanha de noite.

A simpatia do Homem do Saldanha quebrava o gelo e obrigava-nos a sair do conforto do anonimato, desta indiferença social que a cidade teima em nos impor. Diz a gente que este senhor cumprimentava os desconhecidos porque se sentia só. Podemos julgar que a sua postura no dia-a-dia era fora do normal, mas isso não quer dizer que ele não tivesse toda a razão em encarar a vida assim. Penso até que tinha. E parecia ser, acima de tudo, um homem genuíno e bondoso.

Bastantes foram os que insultaram João à noite, já com os copos, e muitos o consideraram maluco. Não sei se alguém alguma vez lhe bateu, mas não me admiro (não sei porquê, o episódio até me está a soar). Mas o "Senhor do Adeus" era inofensivo e demonstrava o seu afecto para com todo e cada desconhecido que passasse por ele, mesmo ao mais carrancudo, talvez principalmente a esse. A maioria das pessoas cumprimentava-o. Alguns ousaram falar-lhe, conhecê-lo, ser amigo. Dois amigos iam todos os Domingos com João ao cinema, e mantiveram um blog de crítica de cinema em conjunto, até ontem. A vida deste senhor dava um fado, dava e deu. Inspirou esta bela interpretação em dueto de Carlos do Carmo e Marco Rodrigues.

O Homem do Saldanha chamava-se João Manuel Serra. Morreu neste dia dez, aos 79 anos. Que descanse em paz e que Deus o acolha no Céu, onde sabemos que a solidão não existe mais. E possamos também nós aprender a ser mais "loucos", como ele foi. Como ele é.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

3 de Novembro

Só vale a pena ver a partir dos 2 minutos mais ou menos, mas o filme inteiro vale muito ver: "The Ultimate Gift".

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

30 de Outubro

O amor, para ser amor, não pode ser passivo. O amor é activo. Nunca te esqueças disto.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

25 de Outubro


When your down and troubled
And you need a helping hand
And nothing, whoa nothing is going right.
Close your eyes and think of me
And soon I will be there
To brighten up even your darkest nights.
You just call out my name,
And you know whereever I am
I'll come running, oh yeah baby
To see you again.
Winter, spring , summer, or fall,
All you have to do is call
And I'll be there, yeah, yeah, yeah.
You've got a freind.
If the sky above you
Should turn dark and full of clouds
And that old north wind should begin to blow
Keep your head together and call my name out loud
And soon I will be knocking upon your door.
You just call out my name and you know where ever I am
I'll come running to see you again.
Winter, Spring, summer or fall
All you got to do is call
And I'll be there, yeah, yeah, yeah.
Hey, ain't it good to know that you've got a friend?
People can be so cold.
They'll hurt you and desert you.
Well they'll take your soul if you let them.
Oh yeah, but don't you let them.
You just call out my name and you know wherever I am
I'll come running to see you again.
Oh babe, don't you know that,
Winter Spring summer or fall,
Hey now, all you've got to do is call.
Lord, I'll be there, yes I will.
You've got a friend.
You've got a friend.
Ain't it good to know you've got a friend.
Ain't it good to know you've got a friend.
You've got a friend.

James Taylor - You've got a Friend

domingo, 17 de outubro de 2010

16 de Outubro

Na minha religião pode-se:

- Sorrir, partilhar, perdoar;
- Comer gelados;
- Contemplar a natureza;
- Ser feliz
- Dar-se/Doar-se
- Fazer desenhos e cantar, ainda que se desafine
- Aprender a comprometer-se por Amor (a Deus e/ou ao próximo)
- Aprender coisas novas e ser-se cientista
- Viver (d)a Misericórdia de Jesus
- Confiar e ter a certeza que Ele está sempre connosco
- Experimentar ser-se amado
- Andar de bicicleta
- Ser mais livre ainda do que o próprio conceito de liberdade parece ser à primeira vista
- Lutar por saber Amar, quase epicamente;
- Ser-se apenas uma criança que está a ser levada ao colo pelo Pai
- Descobrir um irmão em cada recanto do mundo,
-Sair de nós mesmos,
- Agradecer
-Conhecer o rosto muito humano do próprio Deus
- Reconhecer e admitir os erros sem sermos julgados
- Remar contra a maré
-Contar com o sucessor de Pedro

etc.

(A mim, parece-me boa ideia!)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

3 de Outubro

No decorrer das nossas viagens, quantas vezes não nos deparámos com honestos cidadãos que afirmavam tranquilamente na paz do seu lar:

"Cada dia que passa, o número de Índios diminui. Não os combatemos pelas armas frequentemente, mas a aguardente barata que lhes vendemos mata-os em maior quantidade. Esta terra pertence-nos - acrescentavam -; ao negar-lhes a capacidade para se cultivarem, Deus destinou estes primeiros habitantes a uma inevitável destruição. Os verdadeiros proprietários deste continente são aqueles que sabem tirar partido das suas riquezas."

Contente com o seu raciocínio, o Americano dirige-se para um templo onde vai ouvir um ministro do Evangelho pregar que os homens são todos irmãos e que o Ser eterno concebeu-os a partir do mesmo molde, assim incumbindo-os do dever de se auxiliarem uns aos outros.

Alexis de Tocqueville, in "Quinze dias no deserto americano" (1831)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

9 de Setembro

Quando achas que tens um problema no olhar, o meu conselho para ti é limpinho:
- LAVA OS OLHOS MAS É!

(continua na caixa de comentários)

8 de Setembro

A maior desgraça da pornografia não é o mostrar coisas a mais. Antes pelo contrário, o grande problema da pornografia é que mostra muito pouco. Vemos o corpo, mas não vemos a pessoa. A pornografia mostra sexo, mas tapa o amor. É este tapar, este esconder do amor, esta falta de transparência perante a sexualidade que nos impede de admirar a verdadeira nudez, que é bela e pura. O grande problema da pornografia é que reduz a sexualidade a impulsos sexuais onde não há espaço para o amor. Assim, quem consome pornografia sofre consequências devastadoras na sua relação com Deus, com os outros, e consigo mesmo. Porquê? Porque Deus é amor, e alienámos o amor. Porque devíamos amar puramente quem nos rodeia, e turvámos o amor. E já nem para nós olhamos com amor, porque o nosso olhar se deixou toldar por paixões que nos controlam, em vez de serem por nós governadas.

domingo, 5 de setembro de 2010

5 de Setembro

Quando estou com aqueles que amo, não só cresço, é como se nascesse mais um pouco.

sábado, 24 de julho de 2010

24 de Julho

Quando viajo, lembro-me dos meus amigos e família, e é como se eles estivessem comigo. Mas é muito bom voltar a vê-los e a estar com eles em carne e osso. É especial e reafirma-nos no amor que nos une. Por isso é que é tão importante irmos à Missa durante estas férias. Claro que Deus está sempre connosco e nos acompanha, e que rezar todos os dias fá-Lo mais presente em nós... mas nada disso substitui a graça e o privilégio que é poder comungar na Missa, onde O encontramos em Corpo, Sangue, Alma e Divindade.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

16 de Julho

Chegou o Verão, para muitos já chegaram as férias. Seja na praia ou na montanha, no campo ou em casa, é tempo de recarregar as baterias, desanuviar, fazer outras coisas que durante o ano não tivemos tempo. É muito bom também saber estarmos de papo para o ar sem nos deixarmos prender pela preguiça nas alturas em que é preciso pôr-se a mexer. Façamos o que fizermos nestas férias, o importante é que não tiremos férias de Deus. No bar ou na discoteca à noite, dancemos com Ele, cantemos com Ele e - porque não? - brindemos à nossa amizade com Ele. Se tivermos Deus presente, não só estamos bem como estamos mais protegidos, e é mais difícil cair em abusos. E garanto-vos, não há diversão maior! É uma diversão mais profunda, dura mais, e... sem ressacas!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

8 de Junho

Quando amo, espero algo em troca?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

13 de Maio


Leitores, olá!
O post de hoje é um pequeno desabafo, seguido de uma partilha pessoal dos últimos dias.
O desabafo é o seguinte: geralmente não gosto muito de escrever em datas assinaláveis e especiais (como o 13 de Maio, o Natal, a Páscoa, etc.) porque me costumam parecer datas um bocado grandes demais, e depois fico sem saber o que dizer. No entanto hoje decidi por um post no 13 de Maio, porque a experiência dos últimos dias merece ser partilhada.
Foi assim:

Dia 11 saí a correr de uma aula porque o Papa estava prestes a passar muito perto da minha faculdade. Falei com alguns amigos que também o queriam ir ver e lá fomos nós todos contentes e ansiosos para aquela confusão animada. Ao fundo, do outro lado da rotunda de Entrecampos, vimos um cartaz gigante a dizer "we love Bento XVI", e descobrimos pertencer a um amigo nosso. Enquanto esperávamos eu e dois amigos divertiamo-nos a inventar músicas para o Papa. Era um espírito de união e felicidade que se vivia, mesmo com as pessoas que não conheciamos. Por fim, surgiram os carros da polícia, os helicópteros, levantaram-se os estandartes, e apareceu o Papa-Móvel. Dentro desse carro, Bento XVI olhava-nos todos com carinho e paz enquanto acenava.

Fui depois para o Marquês de Pombal, aí encontrei pelo caminho mais amigos, os de sempre e outros que já não via há um bom tempo, todos unidos pelo mesmo. Fomos 11 mil jovens a descer felizes do Marquês de Pombal até ao Terreiro do Paço. Lá estivémos com o Papa novamente! Infelizmente fiquei um pouco longe durante a Missa. mas no fim consegui ver Bento XVI tão de perto que até deu para ver o azul dos olhos!

Dia 12 peregrinei até Fátima desde Mira d'Aire acompanhada de um milhar e meio de pessoas da minha idade, todos com o mesmo objectivo: Ir ter com o representante de Jesus na terra. Depois destes dias acredito ainda mais que a Igreja em Portugal não é só pessoas idosas, muito pelo contrário! O que vi foi uma Igreja jovem, unida, e cheia de força e futuro! Entrámos todos juntos em Fátima, e conseguimos aproximar-nos ainda bastante da Capelinha. À noite foi especialmente bonito ver mais de 500 milhares de pessoas erguerem as suas velas enquanto o Papa rezava o terço com todos nós.

Dois dos momentos mais bonitos foram na Missa de dia 13: Ver Bento XVI (embora muito ao longe) por baixo da estátua de Nossa Senhora, a celebrar a Missa. Esta é a imagem de Pedro, a quem Jesus confiou a Igreja, com a protecção e união de Maria, a quem Jesus nos deu por Mãe. Esta é a imagem dessa realidade mais bonita e presente que vi e vivi.

No fim da Missa, após falar em muitas outras linguas, ouvimos o Papa referir-se "finalmente, a todas as pessoas de língua portuguesa", seguido de uma explosão de alegria em que cada português fez tanto barulho quanto pôde.

Por tudo isto, e por tanto mais que podia dizer desta visita, Obrigada Papa Bento XVI, pela visita e pelo amor a Portugal!

domingo, 9 de maio de 2010

9 de Maio

Rapaz, ama a tua namorada como gostavas que amassem a tua Mãe, ou a tua irmã. Provavelmente a tua namorada também é irmã de alguém, para além de que - e isso de certeza - merece o teu maior respeito, a tua atenção, e um Amor com A grande.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

7 de Maio

Quando eu era pequenino, havia um Mandamento que eu não entendia lá muito bem, e era logo o primeiro: "Amar a Deus sobre todas as coisas". Isto para mim simplesmente não era possível, pois gostava muito mais dos meus Pais e irmãos do que de Deus. E também não queria gostar mais de alguém do que gostava deles. Achava que esta era a atitude mais acertada, e intuía-o por Natureza.
Mas depois fui conhecendo Deus, aos poucos, e aprendi d'Ele uma coisa: eu não estava errado nos meus sentimentos, só me estava era a esquecer de algo. É que, ao amar os meus Pais e irmãos, eu estava também a amar a Deus.
Amamos a Deus sobre todas as coisas quando O amamos através das pessoas e das coisas. Amar as pessoas com A grande é reconhecer nessas relações uma transcendência que nos aponta o caminho do Pai.