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domingo, 19 de dezembro de 2010

19 de Dezembro

"a virgem conceberá e dará à luz um filho e o seu nome será Emanuel"

Emanuel, que quer dizer Deus connosco. Connosco, em cada milénio, século, dia, segundo, casa, vida. De cada um, a cada instante.No concreto de cada momento nosso.

Esta semana que passou, houve um dia que precisei de uma coisa muito específica. E pedi-a a Jesus. Ao fim do dia, essa coisa não só aconteceu, como aconteceu por três vezes (por três pessoas diferentes). Deus está sempre connosco!

"Eis que Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo" (Mt 28, 20)

domingo, 14 de novembro de 2010

13 de Novembro


Não tenho muito jeito para ser católica. Felizmente, parece-me que é necessária esta falta de jeito, ou auto-suficiência, para o ser. Às vezes quando penso em me por a rezar, caio na mania de uma certa "programação prévia", e depois não me sai nada, porque seriam demasiadas as coisas que devia dizer. Preciso de me lembrar que é preciso despir-me da técnica antes. E apenas expor-me, e deixar que seja Ele a rezar em mim.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

25 de Outubro


When your down and troubled
And you need a helping hand
And nothing, whoa nothing is going right.
Close your eyes and think of me
And soon I will be there
To brighten up even your darkest nights.
You just call out my name,
And you know whereever I am
I'll come running, oh yeah baby
To see you again.
Winter, spring , summer, or fall,
All you have to do is call
And I'll be there, yeah, yeah, yeah.
You've got a freind.
If the sky above you
Should turn dark and full of clouds
And that old north wind should begin to blow
Keep your head together and call my name out loud
And soon I will be knocking upon your door.
You just call out my name and you know where ever I am
I'll come running to see you again.
Winter, Spring, summer or fall
All you got to do is call
And I'll be there, yeah, yeah, yeah.
Hey, ain't it good to know that you've got a friend?
People can be so cold.
They'll hurt you and desert you.
Well they'll take your soul if you let them.
Oh yeah, but don't you let them.
You just call out my name and you know wherever I am
I'll come running to see you again.
Oh babe, don't you know that,
Winter Spring summer or fall,
Hey now, all you've got to do is call.
Lord, I'll be there, yes I will.
You've got a friend.
You've got a friend.
Ain't it good to know you've got a friend.
Ain't it good to know you've got a friend.
You've got a friend.

James Taylor - You've got a Friend

domingo, 17 de outubro de 2010

16 de Outubro

Na minha religião pode-se:

- Sorrir, partilhar, perdoar;
- Comer gelados;
- Contemplar a natureza;
- Ser feliz
- Dar-se/Doar-se
- Fazer desenhos e cantar, ainda que se desafine
- Aprender a comprometer-se por Amor (a Deus e/ou ao próximo)
- Aprender coisas novas e ser-se cientista
- Viver (d)a Misericórdia de Jesus
- Confiar e ter a certeza que Ele está sempre connosco
- Experimentar ser-se amado
- Andar de bicicleta
- Ser mais livre ainda do que o próprio conceito de liberdade parece ser à primeira vista
- Lutar por saber Amar, quase epicamente;
- Ser-se apenas uma criança que está a ser levada ao colo pelo Pai
- Descobrir um irmão em cada recanto do mundo,
-Sair de nós mesmos,
- Agradecer
-Conhecer o rosto muito humano do próprio Deus
- Reconhecer e admitir os erros sem sermos julgados
- Remar contra a maré
-Contar com o sucessor de Pedro

etc.

(A mim, parece-me boa ideia!)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

27 de Setembro

Tão certo como dois mais dois serem quatro, é o facto de Jesus nunca nos abandonar. Desta certeza nasce a confiança.
Não, tão certo como dois mais dois serem quatro, não. Mais certo ainda.

domingo, 12 de setembro de 2010

13 de Setembro

Quem busca a verdade, só pode ter esperança e confiança em Deus. Também só assim é que é possível construir alguma coisa de bom. Quem não quer buscar e encarar a verdade de frente, vive alienado e perde o sentido da realidade. Descola do chão e por isso começam os trambolhões, as dificuldades, o sem-sentido. Construimos um mundo de sonhos e utopias, afastamo-nos do real, vivemos desligados do mundo.
Depois, ou se foge, ou se esconde.
É talvez falta de humildade, isto de pensar que o nosso mundo imaginado é melhor que o mundo imaginado e criado por Deus. É falta de humildade, de confiança, e preguiça de aprender a tirar proveito do que nos rodeia (coisas não "boas e más", mas "fáceis e difíceis") para crescermos na santidade e sermos felizes. Deus não só nos deu a vida que temos, como nos dá todos os dias tudo o que precisamos para sermos melhores cristãos, mais felizes, a caminho do Céu. Pode parecer óbvio dizer isto, mas para aprendermos com a realidade do dia-a-dia, precisamos de nos manter na real. Com esperança e confiança em Deus, encarando a sua Verdade de frente e sem medos. Porque tal como li num romance moçambicano, há pouco tempo...:


- Mas não lhe resta nenhuma esperança, mano Silvestre?
- Esperança? O que perdi foi a confiança.
Quem perde esperança foge. Quem perde confiança esconde-se.

Mia Couto, in Jesusalém

terça-feira, 24 de agosto de 2010

22 de Agosto

Eu não pesco nada de latim, por isso corrijam-me se estiver enganada, mas é a mesma palavra FIDE que dá origem a FÉ, e a CONFIANÇA, não é?

sábado, 21 de agosto de 2010

20 de Agosto

Há dois tipos de medo: aquele que, prestes a saltar de pára-quedas, nos faz verificar que tá tudo certo com a mochila, e só depois saltamos (e que é bom), e aquele que, mesmo tendo verificado tudo, nos paralisa. Para resolver este último há quem conte até três e depois peça um empurrão.
Ajuda às vezes pedir a Jesus que nos empurre, e que empurre mesmo quando não estamos a pedir. Receber um empurrão que não pedimos, no momento assusta, mas depois sabe muito bem!

19 de Agosto

Durante muitos anos achei que para ter Deus comigo tinha de começar por "Amá-lO sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesma"
Isto de facto é algo indispensável, mas para o conseguir fazer, preciso de querer fazê-lo, talvez por necessidade natural e não por obrigação. E estas férias percebi que afinal, precisava de começar por outro lado: deixar-me Amar por Ele. Expor-me inteiramente, e confiar tudo. Confiar. Criar uma Fé mais de relação do que intelectual.
Depois deste abandono, é mais fácil que surja o resto: "Da Adoração nasce a Compaixão, e da Compaixão a Evangelização".
Assim diante de Ti, sinto-me em casa, sinto-me ao colo.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

17 de Julho

Quando Bento XVI foi eleito Papa, disse algo do género "consola-me o facto de que Deus sabe trabalhar com instrumentos insuficientes".
Pensando nisto, tudo é muito mais tranquilo..!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

27 de Junho

Faço o bem porque amo a Deus, e evito o mal porque O temo. O "temor de Deus", que tantas vezes aparece nos dois testamentos da Bíblia, não é contrário ao amor, antes o complementa. O amor é aquilo que temos de mais forte, mas não deixa de ser frágil, porque somos humanos e não perfeitos. Só o amor de Deus por nós é perfeito e completo. Nós "apenas" O tentamos amar o melhor que sabemos, e nunca o conseguimos de uma forma perfeita, pelo menos enquanto estamos aqui na Terra. Para amá-Lo melhor, precisamos de confiar e sermos fiéis tanto quanto conseguimos. O "temor a Deus" mantém-nos alerta e conscientes, mantém-nos firmes na rocha dura, forma-nos na fidelidade e na confiança. Devemos amar a Deus sobre todas as coisas, e cada vez mais... mas devemos também "temer a Deus" e ter a humildade de reconhecer que não O conhecemos completamente, e de confiar n'Ele sempre que nos surpreende - tantas são as vezes que Ele nos troca as voltas...! Temos de ser conscientes que o "temor de Deus" não é aquele medo que nos prende os movimentos, antes pelo contrário, é a capacidade de nos surpreendermos e espantarmos com as dimensões de Deus que não conhecemos e, logo a seguir, animados pela confiança que temos em Deus, metermos as mãos à obra para O servirmos e amarmos com toda a fidelidade.
Como dizia São Paulo: «Trabalhai com temor e tremor pela vossa salvação. Pois é Deus quem, segundo o seu desígnio, opera em vós o querer e o agir» (Filipenses 2,12-13).

quinta-feira, 17 de junho de 2010

17 de Junho - I

I

Entre "Tive um mau dia" e "Sinto que estou a ter um mau dia" a diferença é subtil, mas existe. Posso ter estado à mesa a estudar durante três horas e sentir no final que não valeu de nada, mas no dia seguinte voltar e ver que afinal até sei a matéria que estive a estudar no dia anterior. Ou estar num café com uma pessoa e sair de lá a sentir que não consegui dizer uma frase decente, mas chegar a casa e ter no telemóvel uma mensagem a agradecer pela óptima conversa.

Na vida cristã, é quando me apercebo que o que eu vejo não é tudo (ou se calhar nem um décimo da verdade das coisas) que começa a tomar forma uma outra dimensão de entendimento da realidade, a da confiança. A confiança não está tanto no eu agir baseada num sentimento de que Deus está comigo, mas sim - e se calhar até mais - quando eu sinto o quarto vazio e mesmo assim rezo um Pai Nosso. Ou quando tenho a sensação de que o estudo ontem não rendeu, e hoje também não, e no dia seguinte não corre bem na mesma, e mesmo assim persisto porque quero levar para a frente, também na dificuldade, aquele que eu escolhi ser o meu curso. Ou o rumo do meu relacionamento com os meus pais. Ou aquele projecto que abracei no início do ano.

"Tenho um amigo meu que é mergulhador em profundidade. Ele contava-me que, às vezes, quando ele e os amigos mergulhavam fundo demais, a membrana do tímpano rompia e eles ficavam sem a mínima capacidade de orientação. Ora, quando isso acontece, como é que os mergulhadores voltam à superfície, sem conseguir perceber se estão a subir ou a descer? Seguem as bolhas de ar. E este meu amigo dizia-me: "E sabes o que é mais assustador? É eu estar a seguir as bolhas de ar em direcção à superfície e ter a nítida sensação de que estou a descer."

terça-feira, 1 de junho de 2010

31 de Maio

Será que as obrigações são uma coisa chata?
Podem ser ou não. Geralmente são parte das consequências quando assumimos um compromisso, seja ele qual for.
Antigamente talvez se falasse mais em compromisso porque as coisas não eram descartáveis. Nem as pessoas. Nem os valores.
Hoje tudo é descartável: As coisas, as pessoas, os valores. Às vezes até a própria religião.
Assumir um compromisso pode ser difícil, mas desconfio que seja a única maneira de realmente nos movermos por alguma coisa. Sem isto, a nossa vontade fica igual a um tronco no mar, a ir com as correntes e os ventos de cá para lá.

Mais vale fazer desse tronco um barco em que se reme, umas vezes mais facilmente a favor da corrente, outras de modo mais cansativo e exigente a combater ventos, e se necessário, tempestades. No fim, valeu a pena, e as obrigações cumpridas não deixaram arrependimento: Tornaram real o compromisso.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

28 de Maio

Nunca estivémos, nem nunca iremos estar, realmente sózinhos.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

18 de Abril

O trabalho mais secante e o estudo mais aborrecido ganham sentido se nos motivarmos da seguinte maneira: ofereço este sacrifício a Deus, acredito que este desafio que Ele me confiou é bom para mim, e principalmente fico melhor formado para servir o próximo. Pede ao Espírito Santo que te ilumine e te ajude a amar o próximo numa coisa tão abstracta. Depois disso, colhe uma dose de bom humor e outra de espírito crítico (mas construtivo), e mãos à obra. Verás que, no fim, se calhar até gostaste do que estavas a fazer.

segunda-feira, 15 de março de 2010

15 de Março

Aqui há umas semanas, ouvi esta definição que achei gira e "encaixou":

Pecado original é Deus dizer "eu sou Deus" e nós dizermos "eu é que sou".
É dizermos "pois é, eu é que sei!", e recusar o dom, suspeitar de Deus.

Há cerca de um ano fiz das tentativas mais estúpidas e infantis de me aproximar de Deus, da minha vida. Estava numa daquelas camas elásticas enormes, em que nos atam elásticos à cintura e saltamos absurdamente alto. Eu estava a divertir-me aí mas com muita prudência (medo), saltando baixinho. Depois olhei para o céu (estava um azul limpo e bastante bonito), pensei algo do género "para ao pé de Ti!", fechei os olhos e saltei o mais alto que pude.

Disparates à parte, o ponto é este: Confiar em Deus sabe mesmo bem!