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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

30 de Dezembro

Conversar com Deus não é só desabafar, nem muito menos é falar para a parede.

Deus escuta-nos, apesar de que sabe aquilo que vamos dizer antes de o dizermos e sabe aquilo que pensamos antes até de o pensarmos. Deus sabe tudo e conhece-nos como ninguém, por isso fala-nos com a verdade e aconselha-nos com sabedoria.

Então, rezar - que é conversar com Deus -, é não só aquilo que dizemos e sentimos, mas também (e tão ou mais importante) aquilo que Deus nos diz.

E não é preciso ouvir vozes para saber quando Deus nos fala, embora até isso seja possível.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

26 de Dezembro

Hoje trago um conto de Natal inspirador. Vale a pena guardar 25 minutos para o ver, chamar a família, ou quem estiver perto, e nem sequer daremos pelo tempo passar. Esta é uma excelente versão Disney de 1983 do "Um conto de Natal" de Charles Dickens.




25 de Dezembro

Como pode Jesus nascer mais um pouco dentro de mim? Tenho tempo para Deus? Arranjo-lhe o melhor lugar da minha vida, ou continuo a sacudi-lo para a manjedoura?

24 de Dezembro

No outro dia vi na televisão o director de comunicação dos CTT Correios a falar dos milhares de cartas que as crianças portuguesas escrevem no Natal a pedir presentes, seja ao Menino Jesus, seja ao Pai Natal (o nosso São Nicolau). No fim, esse senhor quis resumir esta época festiva a um simplista sound bite: "Natal é magia".

Claro que o sentido que o director dos CTT quis dar à expressão "Natal é magia" era que o Natal tem um encanto especial, que os presentes embrulhados são surpresa, e que há um mistério que provoca ânsia e adrenalina pela descoberta das novidades. Agora, o "Natal é magia"? Não. Antes pelo contrário, o Natal de Jesus Cristo trouxe o fim da magia!

Os Magos que vieram do Oriente (magos!), seguiram a estrela (astrologia!), trouxeram ao Menino Jesus presentes dignos de Deus, de Rei e de Homem, adoraram-n'O (reconhecer em Cristo a Verdade e o poder de Deus) e voltaram às suas terras por outro caminho (e não o antigo caminho, o da magia e das superstições). Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida. Com Ele acaba-se o poder das trevas.

O Natal não é magia, não. O Natal é um encanto, verdadeiro, pelo mistério do amor de Deus que se fez Homem para nos salvar. Diz-se que a magia e as superstições são coisas do diabo, e até são, no sentido em que nos aprisionam, nos tornam mais escravos, escravos de crenças e do acaso. Já a Verdade, liberta.

Deus libertou-nos de várias prisões, entre elas a da magia e das superstições. E mesmo que tenhas ainda algumas batalhas a travar dentro de ti, não te esqueças que tens Deus sempre ao teu lado e que só Ele basta para poderes vencer.

23 de Dezembro

Dia 23 de Dezembro é um dia especial para mim porque celebro a vida de três maneiras diferentes: um irmão que faz anos; um jantar tradicional de amigos, que se repete todos os anos com os mesmos de sempre; um grande amigo e uma grande amiga que fazem anos de namoro (e que em breve se irão casar). Celebro a vida que começou, a vida que desfruto, e a vida do que há-de vir. Bendito dia 23 de Dezembro, que todos os anos é festa, uma bênção e uma alegria. Graças a Deus, tudo graças a Deus!

domingo, 19 de dezembro de 2010

18 de Dezembro

Foi então que perguntaram à Carolina,
- Qual é, afinal, o sorriso mais bonito?
- É aquele que tem rugas - respondeu, sorrindo.

17 de Dezembro

Hoje, na Igreja de Santo António em Lisboa, faltava o Menino Jesus. "Ainda não nasceu", fazemos de conta. Então, no Seu lugar entre Maria e José, estava uma Bíblia. A Palavra de Deus, que se cumpre sempre. O Verbo se fez Homem, e Ele habita entre nós. É isso que celebramos nestes dias.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

15 de Dezembro

Na História há o a.C. e o d.C.: antes de Cristo e durante Cristo. Durante, sim, e não depois! Não nos esqueçamos que Cristo vive. Estamos quase a celebrar esse preciso momento em que tudo mudou para sempre, tanto que passou a ser o marco a partir do qual contamos o tempo: a.C. e d.C..

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

12 de Dezembro

Não sejas obcecado com o poder. Sê obcecado pela Verdade.

É importante ter em mente este confronto "Verdade versus Poder", porque é precisamente neste conceito que se distingue a Igreja de alguns dos seus inimigos, nomeadamente a maçonaria. Há quem faça a confusão, e diga que Igreja e maçonaria têm valores comuns, como o amor, a fraternidade, a liberdade. Mas neste caso, estas palavras são ocas, pois, com as mesmas letras e sons, são no fim de contas recheadas por diferentes significados.

Abre parêntesis.

O amor entre namorados, por exemplo, é muito diferente se o entendermos de um prisma do poder, em vez de o vivermos a partir da verdade. Do ponto de vista do poder, o amor é possuído: "ela é minha, é a minha namorada"; quando na verdade, ela não é escrava de ninguém, mas digna e livre, merecedora de todo o nosso respeito. Se o rapaz olhar para a sua namorada com verdade, mais facilmente a ama. Se a vir como posse, não parará de fazer exigências e de a tentar "domesticar".

Fecha parêntesis.

Jesus Cristo disse e nós acreditamos, que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Por isso, não cedas na Verdade. Busca-a incansavelmente, sem nunca te dares por satisfeito. Tem a coragem de mergulhar as raízes das tuas convicções no amor de Deus, e então verás como podes ser feliz, até na dor.

Verás também como as demais seduções são ervas daninhas que nos secam e fazem das nossas vidas um campo estéril, sem sentido, e mais tarde como um saco vazio que só se enche de tristeza, sem sabermos como nem porquê.

Só em Deus podemos ser felizes.

O poder isola, a Verdade une.

11 de Dezembro

É moda, já faz uns anos, a expressão de ânimo/conselho "sê tu próprio(a)", ou "sê tu mesmo(a)". Muitos jovens que eu conheço se cumprimentam ou despedem com um "fica bem, nunca mudes". E por outro lado, temos também presente que Deus gosta de cada um de nós tal como somos.

Cuidado com isto.

Deus criou em cada um e uma de nós, pessoas únicas e irrepetíveis. Deu-nos um conjunto de dons e características que desenvolvemos e combinamos de uma forma completamente original, a que chamamos também de personalidade.

Mas, é claro que Deus não fica contente com os nossos erros e defeitos. O facto de Deus amar cada um e uma de nós de forma especial e incondicional, não exclui a nossa obrigação de melhorar e crescer na santidade.

domingo, 12 de dezembro de 2010

10 de Dezembro

Deus já veio para nos salvar. Agora sim, tu consegues. As tentações e outros obstáculos aparecem-te no caminho, mas todas essas dificuldades só tornam a vitória mais saborosa.

Para vencer tens de lutar, pedir a Deus força, lembrar-te que Ele se sacrificou por nós e ressuscitou para nos salvar. Com Deus, há sempre esperança, pois há sempre uma maneira de vencer. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Deus é amor e quer-nos muito a seu lado. Mas não nos obriga, deu-nos a liberdade de O escolher ou de O rejeitar.

Deus deu-te tanta liberdade, que inclusive te deu a liberdade de escolheres a escravidão. A escravidão às vezes maquilha-se e parece bonita, apetecível, tentadora. A escravidão é sem dúvida o caminho mais fácil. Mas a liberdade e o amor a Deus é o que fará de ti um Homem (ou uma Mulher).

Não tenhas medo, Deus é o melhor que nos aconteceu. Ser Santo é ser feliz. Vem connosco.

domingo, 21 de novembro de 2010

21 de Novembro

Por mais incomodativo que possa ser para um Governo, a Religião nunca deixará de dizer aquilo em que acredita. É por isso que alguns governos conviveram mal com a religião, inclusivamente perseguindo-a, e é também por isso que a religião contribui para a liberdade social, além da libertação humana que Deus opera em nós. Tal como escreveu Alexis de Tocqueville,

A liberdade vê na religião a companheira das suas lutas e dos seus triunfos, o berço da sua infância, a fonte divina dos seus direitos. Considera-a a salvaguarda dos costumes e estes garantes das leis e da sua própria durabilidade.

Alexis de Tocqueville, in "Da Democracia na América" (1835)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

17 de Novembro

O post de hoje é apenas um pedido sincero. A quem ler isto, peço por favor que reze com força e querer a Deus pelo filho pequenino de um amigo meu, que está no hospital. Sem mais a acrescentar por hoje. Muito obrigado...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

10 de Novembro


O Homem do Saldanha morreu. Também conhecido por "o Senhor do Adeus", João dedicava o tempo a cumprimentar desconhecidos, com acenos e sorrisos. Era um verdadeiro ex libris da cidade de Lisboa, levando a alegria ao Restelo de dia e à praça do Saldanha de noite.

A simpatia do Homem do Saldanha quebrava o gelo e obrigava-nos a sair do conforto do anonimato, desta indiferença social que a cidade teima em nos impor. Diz a gente que este senhor cumprimentava os desconhecidos porque se sentia só. Podemos julgar que a sua postura no dia-a-dia era fora do normal, mas isso não quer dizer que ele não tivesse toda a razão em encarar a vida assim. Penso até que tinha. E parecia ser, acima de tudo, um homem genuíno e bondoso.

Bastantes foram os que insultaram João à noite, já com os copos, e muitos o consideraram maluco. Não sei se alguém alguma vez lhe bateu, mas não me admiro (não sei porquê, o episódio até me está a soar). Mas o "Senhor do Adeus" era inofensivo e demonstrava o seu afecto para com todo e cada desconhecido que passasse por ele, mesmo ao mais carrancudo, talvez principalmente a esse. A maioria das pessoas cumprimentava-o. Alguns ousaram falar-lhe, conhecê-lo, ser amigo. Dois amigos iam todos os Domingos com João ao cinema, e mantiveram um blog de crítica de cinema em conjunto, até ontem. A vida deste senhor dava um fado, dava e deu. Inspirou esta bela interpretação em dueto de Carlos do Carmo e Marco Rodrigues.

O Homem do Saldanha chamava-se João Manuel Serra. Morreu neste dia dez, aos 79 anos. Que descanse em paz e que Deus o acolha no Céu, onde sabemos que a solidão não existe mais. E possamos também nós aprender a ser mais "loucos", como ele foi. Como ele é.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

8 de Novembro

Meu irmão da rua, envergonho-me das vezes em que te ignoro, de entre as tantas que nos cruzamos. Já soube o teu nome, mas não liguei e esqueci-me. Sou igual a ti, mas por vezes ajo como se fosse superior, e é nesses momentos que me torno miserável. Fico arrogante, encho os pulmões de ar, mas eles não aguentam muito tempo, o ar escapa-se, e eu volto a ficar a nu, como tu. Às vezes tenho um aspecto mais arranjado, e cheiro melhor porque tive a oportunidade de tomar um banho de água quente em casa, neste dia frio de Inverno. Mas de que me serve ter mais músculos, mais beleza aparente, e mais cursos universitários que tu, meu irmão... se tu vês Cristo em mim e eu nem reparo que Ele está em ti? Faltam-te pernas, mas tens as asas da liberdade e voas. Já eu, tenho as duas pernas: uma em cada grilheta. Assim que eu vir Deus em ti, talvez te preste mais atenção e aprenda algo. Pode ser que me ajudes a ser uma pessoa melhor.

Quando alguém nos pede uma coisa, não lhe estamos apenas a fazer um favor... é que, na verdade, precisamos mesmo um do outro.

7 de Novembro

Tudo faz sentido, é só uma questão de tempo, silêncio e paz para o entender. Nem tudo o que é agradável é bom. Nem tudo o que é bom se nota. E, tal como escrevia Saint-Exupéry, o essencial é invisível aos olhos.

6 de Novembro

Já não me lembro de quem era esta frase, desculpem não me lembrar, pensava que era de S. Francisco de Xavier, mas agora acho que pode ser de Santa Teresinha do Menino Jesus, ou de ainda outra santa pessoa. Se souberem, digam, que eu acrescento. Mas principalmente importa é o que a frase nos transmite e nos faz pensar. Para mim faz muito sentido:

Para Deus sobe-se descendo.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

1 de Novembro

31 de Outubro


Algumas [pessoas] já nascem quase mortas, ou mortas de todo, mas a tal ponto carecem de imaginação que nem dão por isso e insistem em respirar como se estivessem vivas.

José Eduardo Agualusa, in "Milagrário Pessoal"

30 de Outubro

O amor, para ser amor, não pode ser passivo. O amor é activo. Nunca te esqueças disto.