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domingo, 19 de dezembro de 2010

17 de Dezembro

Hoje, na Igreja de Santo António em Lisboa, faltava o Menino Jesus. "Ainda não nasceu", fazemos de conta. Então, no Seu lugar entre Maria e José, estava uma Bíblia. A Palavra de Deus, que se cumpre sempre. O Verbo se fez Homem, e Ele habita entre nós. É isso que celebramos nestes dias.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

12 de Dezembro

Não sejas obcecado com o poder. Sê obcecado pela Verdade.

É importante ter em mente este confronto "Verdade versus Poder", porque é precisamente neste conceito que se distingue a Igreja de alguns dos seus inimigos, nomeadamente a maçonaria. Há quem faça a confusão, e diga que Igreja e maçonaria têm valores comuns, como o amor, a fraternidade, a liberdade. Mas neste caso, estas palavras são ocas, pois, com as mesmas letras e sons, são no fim de contas recheadas por diferentes significados.

Abre parêntesis.

O amor entre namorados, por exemplo, é muito diferente se o entendermos de um prisma do poder, em vez de o vivermos a partir da verdade. Do ponto de vista do poder, o amor é possuído: "ela é minha, é a minha namorada"; quando na verdade, ela não é escrava de ninguém, mas digna e livre, merecedora de todo o nosso respeito. Se o rapaz olhar para a sua namorada com verdade, mais facilmente a ama. Se a vir como posse, não parará de fazer exigências e de a tentar "domesticar".

Fecha parêntesis.

Jesus Cristo disse e nós acreditamos, que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Por isso, não cedas na Verdade. Busca-a incansavelmente, sem nunca te dares por satisfeito. Tem a coragem de mergulhar as raízes das tuas convicções no amor de Deus, e então verás como podes ser feliz, até na dor.

Verás também como as demais seduções são ervas daninhas que nos secam e fazem das nossas vidas um campo estéril, sem sentido, e mais tarde como um saco vazio que só se enche de tristeza, sem sabermos como nem porquê.

Só em Deus podemos ser felizes.

O poder isola, a Verdade une.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

14 de Outubro

O pai disse-lhes então:
- Meus filhos, o mais pequenino de vós partiu sem lhe custar nada todos os vimes, enquanto os partiu um por um; e o mais velho de vós não pôde parti-los todos juntos; nem vós, todos juntos, fostes capazes de partir o feixe. Pois bem, lembrai-vos disto e do que vos vou dizer: enquanto vós todos estiverdes unidos, como irmãos que sois, ninguém zombará de vós, nem vos fará mal, ou vencerá. Mas logo que vos separeis, ou reine entre vós a desunião, facilmente sereis vencidos.
-
in "Parábola dos Sete Vimes", de Trindade Coelho (1861-1908).

terça-feira, 6 de julho de 2010

5 de Julho

Somos irmãos em Cristo!

Agrada-me bastante esta constatação. Quantas vezes passamos ao lado de mendigos e pessoas em dificuldade, e esquecemos que são nossos irmãos?

Se não pudermos, por medo ou por que seja, dar-lhes a mão ou estar um pouco com eles, não nos esqueçamos de rezar por eles e pela nossa Igreja.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

16 de Março

Não imponho a ninguém que seja católico, isso seria um absurdo. Cada um é livre de ter as crenças que lhe façam sentido, e ainda bem.
Penso porém, que não será difícil para um não católico compreender uma coisa muito simples: Peço a todos os não católicos que ao falarem da Igreja com católicos, falem com o mesmo respeito que falariam se tivessem a falar dos pais deles.
Imaginando que eu tinha um amigo, o Asdrubalino, que tinha uns pais horríveis de quem eu não gostava nada. Não iria falar com ele a dizer-lhe o quão negativa era a minha opinião sobre os seus pais. É uma mera questão de civismo. Posso estar certa ou errada quanto à minha opinião sobre os pais do Asdrubalino, mas ele é um ser humano que merece todo o meu respeito.
Querem perceber os católicos? Percebam que falarem mal de Deus, Jesus, Maria, a Igreja ou o Papa, é como insultarem os pais deles.
É necessária uma base para o diálogo chamada respeito.

domingo, 16 de maio de 2010

15 de Maio

Neste tempo confuso dos media portugueses e internacionais, é difícil medir com precisão as intenções com que notícias e opiniões vão sendo publicadas. Trigo e alhos, demasiadamente misturados com o joio e os bugalhos. Por isso, não se conformem, nem se contentem com uma fonte só! Graças à Internet e aos novos meios e suportes de comunicação, temos hoje o poder de verificar muito fácil e rapidamente tudo o que aconteceu, junto da origem. E peço-vos: as notícias directamente relacionadas connosco, pelo menos essas, vejam directamente o que os meios da Igreja dizem sobre isso. Consultem a Agência Ecclesia, liguem a Rádio Renascença, vão ao site oficial do Vaticano. Mais que um dever, é uma obrigação que nós, enquanto católicos que somos, estejamos bem atentos e informados sobre o que se passa à nossa volta, e sobre o que se diz de nós. Informados podemos pensar, e depois de pensar podemos responder e dar testemunho de verdade a quem nos interpela.




quinta-feira, 13 de maio de 2010

13 de Maio


Leitores, olá!
O post de hoje é um pequeno desabafo, seguido de uma partilha pessoal dos últimos dias.
O desabafo é o seguinte: geralmente não gosto muito de escrever em datas assinaláveis e especiais (como o 13 de Maio, o Natal, a Páscoa, etc.) porque me costumam parecer datas um bocado grandes demais, e depois fico sem saber o que dizer. No entanto hoje decidi por um post no 13 de Maio, porque a experiência dos últimos dias merece ser partilhada.
Foi assim:

Dia 11 saí a correr de uma aula porque o Papa estava prestes a passar muito perto da minha faculdade. Falei com alguns amigos que também o queriam ir ver e lá fomos nós todos contentes e ansiosos para aquela confusão animada. Ao fundo, do outro lado da rotunda de Entrecampos, vimos um cartaz gigante a dizer "we love Bento XVI", e descobrimos pertencer a um amigo nosso. Enquanto esperávamos eu e dois amigos divertiamo-nos a inventar músicas para o Papa. Era um espírito de união e felicidade que se vivia, mesmo com as pessoas que não conheciamos. Por fim, surgiram os carros da polícia, os helicópteros, levantaram-se os estandartes, e apareceu o Papa-Móvel. Dentro desse carro, Bento XVI olhava-nos todos com carinho e paz enquanto acenava.

Fui depois para o Marquês de Pombal, aí encontrei pelo caminho mais amigos, os de sempre e outros que já não via há um bom tempo, todos unidos pelo mesmo. Fomos 11 mil jovens a descer felizes do Marquês de Pombal até ao Terreiro do Paço. Lá estivémos com o Papa novamente! Infelizmente fiquei um pouco longe durante a Missa. mas no fim consegui ver Bento XVI tão de perto que até deu para ver o azul dos olhos!

Dia 12 peregrinei até Fátima desde Mira d'Aire acompanhada de um milhar e meio de pessoas da minha idade, todos com o mesmo objectivo: Ir ter com o representante de Jesus na terra. Depois destes dias acredito ainda mais que a Igreja em Portugal não é só pessoas idosas, muito pelo contrário! O que vi foi uma Igreja jovem, unida, e cheia de força e futuro! Entrámos todos juntos em Fátima, e conseguimos aproximar-nos ainda bastante da Capelinha. À noite foi especialmente bonito ver mais de 500 milhares de pessoas erguerem as suas velas enquanto o Papa rezava o terço com todos nós.

Dois dos momentos mais bonitos foram na Missa de dia 13: Ver Bento XVI (embora muito ao longe) por baixo da estátua de Nossa Senhora, a celebrar a Missa. Esta é a imagem de Pedro, a quem Jesus confiou a Igreja, com a protecção e união de Maria, a quem Jesus nos deu por Mãe. Esta é a imagem dessa realidade mais bonita e presente que vi e vivi.

No fim da Missa, após falar em muitas outras linguas, ouvimos o Papa referir-se "finalmente, a todas as pessoas de língua portuguesa", seguido de uma explosão de alegria em que cada português fez tanto barulho quanto pôde.

Por tudo isto, e por tanto mais que podia dizer desta visita, Obrigada Papa Bento XVI, pela visita e pelo amor a Portugal!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

23 de Abril

Uma imagem que fala por si.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

12 de Abril

11 de Abril

Não é do lado dos bons que temos que estar, porque "bons" há-os em todo o lado e sabe Deus quem eles são. Há boas pessoas a defender más ideias e pessoas más entre as ideias boas. Onde temos de estar não é do lado dos "bons", mas do lado do Bem. Sós ou acompanhados, mas pelo Bem. Quem está pelo Bem, está por Deus e está por todos, mesmo que o faça por vezes sozinho. E a Igreja, por exemplo, está pelo Bem. Hoje e sempre.

sábado, 3 de abril de 2010

sexta-feira, 2 de abril de 2010

2 de Abril

Ao entrar hoje na Igreja e ao ver o sacrário vazio, apercebo-me que nem sempre reconheço o devido valor de Deus na minha vida. Dou-O por garantido, porque Ele está aqui sempre. Mas olhando para o sacrário vazio, de porta escancarada, entristeço-me e lembro-me de tudo o que Ele passou só para me salvar. Às vezes esqueço-me, mas... sem Deus, eu nada seria.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

1 de Abril

Sempre fui cristão em primeiro lugar, e depois católico. Sou de Jesus, e depois da Igreja. Mas não são coisas separadas. Eu sou católico como consequência de ser cristão. Jesus Cristo é Deus, e a Igreja é feita de mulheres e homens que compõem o Corpo místico de Cristo. Quando digo que primeiro sou cristão e depois católico, trata-se apenas uma questão de ordem lógica das coisas, nada mais.
Nas últimas semanas, muitos ataques foram desferidos contra a Igreja Católica, grande parte deles de forma muito injusta. Mas se no meio de tanta confusão alguém já não souber o que pensar da Igreja (que é o que estes profissionais do escândalo querem), pelo menos não duvide que Deus está sempre connosco, e principalmente com cada uma das vítimas.
A Igreja é santa, o que não quer dizer que não erre como tal (é feita de homens), nem que uma ínfima minoria dos seus membros não cometa actos em tudo contrários à santidade. Mas a Igreja é santa, ou seja, conduz-nos a Deus. E Deus ama-nos como ninguém, está sempre do nosso lado, mesmo quando não estamos do lado d'Ele.
Que estes dias de mentiras sejam oportunidade de pensarmos por onde anda realmente a Verdade.