quinta-feira, 6 de maio de 2010

6 de Maio

Há quem diga que os preservativos são a solução para um problema de saúde pública. Não discutindo agora se o são ou não, a frase faz-me parar para pensar numa outra coisa: Se os preservativos estão relacionados com um problema de saúde pública, então a sexualidade tornou-se pública, os nossos corpos tornaram-se públicos. E algo público é algo que perdeu a intimidade, deixou de ser exclusivo. Para quê tornar público o que de mais pessoal se tem?
Há um anúncio da sumol do qual discordo completamente mas que reflecte muito bem este espírito de impessoalidade corporal: "Um dia vais achar que a tua intimidade não é para todos. Quando esse dia chegar, não lhe fales".

Para quê?

2 comentários:

  1. Os países africanos campeões na luta contra a SIDA, ou seja, com as maiores reduções na taxa de infectados ao longo do tempo, foram os que apostaram numa comunicação de valores como a fidelidade e a castidade.

    Pelo outro lado, os países que centraram a sua estratégia na distribuição de preservativos... continuam a ver os seus números a aumentar.

    Veja-se o caso de sucesso do Uganda, que adoptou a estratégia de transmitir valores, e viu a taxa de infectados descer de 18,2% para 6% em 15 anos. A Igreja Católica foi uma das entidades que colaboraram e colaboram nessa campanha.

    AVC

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  2. concordo inteiramente!!!
    MAF

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