Quando eu era pequenino, havia um Mandamento que eu não entendia lá muito bem, e era logo o primeiro: "Amar a Deus sobre todas as coisas". Isto para mim simplesmente não era possível, pois gostava muito mais dos meus Pais e irmãos do que de Deus. E também não queria gostar mais de alguém do que gostava deles. Achava que esta era a atitude mais acertada, e intuía-o por Natureza.
Mas depois fui conhecendo Deus, aos poucos, e aprendi d'Ele uma coisa: eu não estava errado nos meus sentimentos, só me estava era a esquecer de algo. É que, ao amar os meus Pais e irmãos, eu estava também a amar a Deus.
Amamos a Deus sobre todas as coisas quando O amamos através das pessoas e das coisas. Amar as pessoas com A grande é reconhecer nessas relações uma transcendência que nos aponta o caminho do Pai.
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