sexta-feira, 30 de abril de 2010

30 de Abril

O Deus vivo fez-se ele mesmo cordeiro. Pôs-se do lado dos cordeiros, dos que são pisados e sacrificados. É precisamente assim que Ele se revela como o verdadeiro pastor: «Eu sou o bom pastor. Eu dou a minha vida pelas ovelhas», diz Jesus de si mesmo.
Não é o poder o que redime, mas o amor! Este é o distintivo de Deus: Ele mesmo é amor.
Quantas vezes desejaríamos que Deus se mostrasse mais forte! Que actuasse duramente, derrotasse o mal e criasse um mundo melhor. Todas as ideologias do poder se justificam assim, justificam a destruição de tudo o que se oponha ao progresso e à libertação da humanidade.
Nós sofremos pela paciência de Deus. E, não obstante, todos necessitamos da sua paciência. O Deus, que se fez cordeiro, diz-nos que o mundo se salva pelo Crucificado e não pelos crucificadores.
O mundo é redimido pela paciência de Deus e destruído pela impaciência dos homens.

Bento XVI
Homilia de 24 de Abril de 2005

2 comentários:

  1. Muito lhe agradeço esta partilha.

    Tantas vezes podia esta explicação ser útil àqueles que questionam precisamente o Amor Omnipotente de Deus pela falta de clara visibilidade por parte da Providência...

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  2. Muito obrigado ExCorde pelas suas palavras. Concordo absolutamente consigo. Completando esta ideia, passei os olhos pelo que escreveu uma nossa leitora um dia:

    http://caminosaroma.blogspot.com/2010/02/o-ppp-feito-tambem-pelos-seus-leitores.html

    Muito obrigado.

    AVC

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