quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

12 de Janeiro

"Um homem tinha quatro amores: o dinheiro, a beleza, a fama e as boas acções. Quando chegou a hora da sua morte, chamou-os para se despedir:
- Meus amigos, vou morrer. Adeus!
A beleza disse-lhe:
- Já sabias que eu não era um amor definitivo. Tudo o que é bom acaba, tem paciência. Adeus!
O dinheiro consolou-o dizendo:
- Já sabes que estarei contigo até ao fim. Terás um enterro solene.
A fama aproximou-se e disse-lhe com uma voz forte, para que todos ouvissem:
- Alegra-te porque és muito conhecido e terás muita gente no teu funeral. Os jornais falarão de ti durante alguns dias.
Finalmente aproximaram-se as boas acções e, carinhosamente, lhe disseram:
- Não tenhas medo. Nós não nos despedimos de ti, nem choramos ou fazemos promessas. Acompanhar-te-emos para além da morte e, graças a nós, terás uma eternidade feliz."
Gosto deste texto porque é reconfortante saber que algo nos acompanha depois da morte. Algo por que trabalhámos, algo por que sacrificámos como Maria nos pediu nas aparições de Fátima e algo por que valeu a pena.
MDC

1 comentário:

  1. Este post tem uma actualidade «à la minute». A cada momento temos de fazer escolhas. Por vezes pensamos que precisamos da beleza para ter fama, da fama para ter dinheiro, do dinheiro para viver. E é verdade. As aparências e a fama suportam um CV que nos dá melhor trabalho e mais dinheiro. Mas nada faz sentido se olharmos apenas para este mundo. Apenas as boas acções nos dão hoje, a cada momento, a continuidade para o que virá.

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